Com o objetivo de observar a evolução do mercado em relação ao uso de dados nas empresas brasileiras, o Cappra Institute utiliza o Índice de Maturidade Analítica (IMA).
Para ajudar a compreender a utilização de dados, o índice consegue mapear a maturidade analítica nas empresas brasileiras.
De acordo com o estudo Insights da Maturidade Analítica Brasileira, feito com mais de 500 profissionais em 2020, o uso de dados por aqui não é constante.
Uso de dados nas empresas brasileiras
Certamente, muitos gestores entendem que a implementação de um modelo de negócio baseado em soluções de dados pode gerar melhores resultados para o negócio.
Nesse sentido, a pesquisa mostra que 48% dos gestores entrevistados usam dados para tomar melhores decisões estratégicas.
Além disso, em média, 56% dos dados são considerados disponíveis a todos os membros da equipe de colaboradores das empresas no Brasil.
Considerando as empresas entrevistadas, em média, o volume de dados delas corresponde a 10 petabytes, com previsão de crescimento de 175% em 5 anos.
Gargalos do uso de dados nos negócios
Já em relação aos principais aspectos que os gestores percebem em relação aos gargalos da aplicação do modelo de dados, os destaque são:
- Falta de dados para a tomada de decisão mais assertiva;
- Falta de confiança na qualidade dos dados existentes;
- Demora entre a requisição e o recebimento dos dados.
De acordo com a pesquisa do Cappra Institute, estes aspectos mostram a existência de uma gestão de dados em grupos isolados, ou silos de informação.
Ou seja, nesse caso a gestão tem dificuldade para agregar e cruzar diferentes fontes e tipos de dados, principalmente pela cultura das organizações.
Segundo os resultados do IMA, os silos de informação acontecem quando os dados não pertencem à empresa, mas sim ao setor de origem.
Os motivos para esta visão sobre os uso de dados nas organizações são:
- Falta de consistência em negócios aplicados aos dados;
- Estrutura organizacional sem troca de experiências e soluções.
Fonte: Mundo do Marketing